Na terça-feira, 18/01, passamos boa parte do dia no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da FIOCRUZ. Tivemos a oportunidade de participar de uma oficina de confecção de vídeos, que foi ministrada por Sérgio Brito, Neide Diniz e Pauliran Freitas.
A partir desta “nano-oficina” percebemos a “macro-importância” da comunicação e da arte dentro da área da saúde.
Nunca havia me flagrado da “magia” que a câmera possui, a partir do momento que ela interfere no real (mas vai lá saber o que é real?), de modificar, transformar ou até mesmo recriar esse “real”, seja pela intenção na ação de quem está atrás da lente, ou simplesmente por captar a imagem de algo que antes era apenas o cotidiano invisível.
Estas reflexões, entre outras, suscitam terceiras reflexões sobre o documentário que teremos que fazer a partir de nossas vivências por cá. Curioso notar que temos a impressão de que, a partir de um documentário, daremos “voz” a determinados atores e atrizes de um dado cenário, enquanto contamos uma historinha com isso. Aí que me refiro: como disse Sérgio Brito, estaremos “dando voz” ou “dando ouvidos”? Talvez a voz sempre existisse, apenas ninguém emprestou ouvidos para reconhecê-la...
Finalizando e instigando, posto abaixo esta foto, que foi tirada da van que estávamos, enquanto íamos de algum lugar para outro do Rio, em meio ao trânsito lento e caótico do fim de tarde da cidade. Apenas mais um “lugar invisível” da cidade, tanto que, enquanto tirava a foto de dentro da van, alguém me perguntava “mas o que tem ali que tu tá tirando foto?”
Título do posto da música "Não sou passageiro", do Camisa de Vênus:
http://letras.terra.com.br/camisa-de-venus/405422/
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